quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A história do Boi Falô




Coisas de Barão Geraldo!
Um dos túmulos mais visitados do Cemitério da Saudades, em Campinas é do Toninho Escravo, mais conhecido por "Preto Véio". Um túmulo simples, que brilha mais que os outros que estão à sua volta. Todo esse brilho vem das placas de agradecimento de pessoas que dizem ter recebido uma graça pelo Preto Véio. Toninho conheceu a liberdade mas, surpreendentemente, preferiu servir o "seu senhor" o Barão Geraldo de Rezende. Foi o braço direito e cocheiro da fazenda Santa Genebra de propriedade do Barão. Como o Barão confiava em poucas pessoas, seu homem de confiança era o Toninho. Se ainda hoje existe preconceito, imagine na época. A amizade dos dois durou a vida toda, quando o Barão já cansado e vendo que se aproximava da morte, mandou construir um belo túmulo todo trabalhado em Mármore Carrara,  o local fora escolhido pelo próprio Barão Geraldo, onde queria ser enterrado. Aí aconteceu algo inusitado o Toninho que já estava preocupado com a saúde do Barão pediu para ser enterrado junto. O pedido caiu como uma bomba na família Rezende. Não só a família, mas toda a sociedade, influenciada pelos valores sociais da época acabaram por cobrar do Barão uma posição. O Barão resolveu demonstrar sua gratidão de outra forma, comprou um terreno ao lado do seu túmulo, e foi lá que o escravo Toninho foi sepultado, ao lado do seu senhor. Toninho morreu antes, no dia 13 de março de 1904 e o Barão faleceu em 01 de outubro de 1907. Os túmulos estão lá até hoje. Para encontrar é fácil fica bem na entrada do cemitério. O interessante é que o mais visitado e o mais famoso é o mais simples, porém o que mais brilha. Só para terminar esta história: o distrito de Barão Geraldo é conhecido como a terra onde o Boi Falô. Segundo a lenda era uma sexta-feira Santa, o administrador da fazenda pediu para um escravo ir até o local onde o gado costumava descansar, e pegar um boi para fazer uma tarefa. Ao chegar ao local, o escravo tentou pegar o boi para a tal tarefa e para o espanto do homem o boi disse a ele: "hoje não é dia de trabalhar é dia do Senhor. Assustado o escravo saiu correndo, e ao encontrar o administrador que perguntou pelo boi, ele apenas respondeu "o boi falô" Adivinhem de quem era o boi e para quem ele falou.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Cagadinha do Totó

Um recado claro e bem humorado, na praça Omar Cardoso no Jardim Flamboyant, para quem tem vergonha de limpar a "cagadinha" do Totó. Seria limpe sem vergonha ou limpe seu sem vergonha?

Beija-flor de camisinha



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino...


























De férias e sem nada para fazer, resolvi pegar minha Nikon, encher o tanque do carro e sair para fazer umas fotos que nem eu sabia onde. Passando por Itapira, vi uma placa indicando: virar a direita para Jacutinga. Fiz a curva e segui para a cidade. Parava o carro e fazia fotos quando achava alguma paisagem bonita. Como não demorou muito, resolvi seguir em frente e cheguei até Ouro Fino. Ainda não tinha caído minha ficha, quando me deparei com o monumento do "Menino da Porteira". Talvez a música sertaneja mais conhecida dos brasileiros (um verdadeiro clássico). Parei o carro e fiz a foto do Menino da Porteira e comecei a imaginar como era a estrada de Ouro Fino na época da gravação da música, em 1955, de autoria de Teddy Vieira e Luizinho, da dupla Luizinho e Limeira. O curioso é que o Teddy, um dos autores da música, não era mineiro e sim paulista da cidade de Itapetininga. Qual a inspiração para essa composição? Será que ele sempre viajava por essa estrada? Será que a estrada mudou muito de lá para cá? Com todas essas perguntas na cabeça segui fazendo fotos que aqui compartilho com vocês. Depois de tudo isso o título da foto ficou fácil. Sugestão: veja as fotos ouvindo o "Menino da Porteira" e boa viagem!


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estou começando acreditar que o mundo tem solução

A comissão técnica e a diretoria do Palmeiras e Corinthians estão promovendo e defendendo um confronto de paz entre os times. A expectativa é que que a torcida de ambos entendam o espirito da coisa e venham para o jogo desarmados. Dia desses estive visitando algumas cidades mineiras e olhem o que encontrei no muro de uma delas. Da até para acreditar que o mundo tem solução. Um recado de um palmeirense para um corinthiano, me chamou a atenção. Com certeza esse foi o resultado de alguma aposta. Eu como não torço para nenhum dos dois, só não gosto do Corinthians. Então o resultado é o que menos importa desde que o Palmeiras vença. 

Sistema bruto

Por aqui o sistema é bruto. Bom dia Campinas!

"Força estranha"




Não sei se isso já aconteceu com vocês. De repente acontece alguma coisa, parece que você já viveu isso como se fosse um sonho. Essa cena aconteceu no final de janeiro de 2014, voltando de uma viagem pelo sul de Minas Gerais. Ela se materializou na minha frente e eu pensei: já vivi esse momento. Isso chegou até a me emocionar. Uma nuvem despejando água em um único lugar. Seja lá onde for que caiu essa chuva, ela veio abençoada por Deus e energizada pelos raios solares. Sem parar o carro fui fotografando enquanto dirigia. Essa é a vantagem de andar com a câmera sempre ao lado. Essa "força estranha" aconteceu comigo duas vezes: uma só na imaginação, já a outra eu registrei e compartilho com vocês. Bom dia para você que vive de sonhos!

Só para energizar


Auto retrato

By Bassan de norte a sul ou dos pés a cabeça, como queiram.

Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais…(janeiro 2014)











Cachoeira Santa Rita







Cachoeira do Luis