segunda-feira, 9 de março de 2015

Exagerou na comemoração e apanhou (23/06/1998)













Senta que lá vem história!
E essa podemos considerar uma lição de vida. Bom pelo menos eu espero.
Em épocas de Copa do Mundo, as pautas de fotógrafos e repórteres em uma redação funciona mais ou menos assim: uma equipe cobre os jogos na casa de algum jogador da seleção, outra em alguns bares que transmitem as partidas. E dependendo do adversário que o Brasil, enfrenta torcedores de outros países se reúnem em algum lugar e uma equipe acompanha. Já cobri pelo menos uma vez cada um desses lugares, e todos têm uma história. Por exemplo, um jogo em Araras na casa do jogador Roberto Carlos, que não nos ofereceram nenhum copo d'água. Outra cobertura que fiz foi em um jogo Brasil X Chile e acompanhei o jogo ao lado de torcedores chilenos  o que  foi constrangedor para mim porque o Brasil ganhou e eu não pude nem comemorar, além de ficar ouvindo o jogo todo Chi, Chi, Chi, Lê, Lê, Lê. Viva Chile. (ossos do ofício, rs). 
Mas a história aqui é outra. Durante a Copa de 1998, mais especificamente em 23 de junho, fui pautado para acompanhar a comemoração nas ruas, do jogo entre Brasil X Noruega, se não estou enganado. Saímos da redação com o jogo em andamento só para ver a cidade parada. Eu gostava de ver a cidade deserta, e só minha. Nesse dia fomos até um dos points de Campinas, no bairro Cambuí, para fotografar a festa. Minha dupla daquela tarde noite foi a Maria do Carmo Pagani. O motorista nos deixou em frente ao Bar Coronel Mostarda. (hoje Buteco Coronel Mostarda), que fica na Rua Padre Almeida. Parece que foi combinado, assim que descemos do carro alguns torcedores começavam a chegar, e de repente um carro vermelho se aproximou em alta velocidade.  Ele parou em frente ao bar disposto a chamar a atenção, e conseguiu. Começou a acelerar o carro sem sair do lugar e começou subir muita fumaça parecia até que o veículo iria decolar. O barulho era imenso, o cheiro de borracha queimando também. A coisa começou a esquentar, todo mundo ficou puto com o cara. A temperatura do motorista parecia estar na mesma sintonia da temperatura do possante, e eu disse para mim, "vai dar merda", e deu! As pessoas que estavam na rua, curtindo na boa não gostaram da "atitude" do meninão, e o tempo fechou. Não deu outra, a rapaziada partiu pra cima do cara. E na base do "vai levando seu forgado" acertaram o nariz do exibido. Apesar dos pesares, aquele dia não foi o pior da vida do meninão, muito pelo contrário, era seu dia de sorte. É que a policia estava por perto e rapidamente acabou com a confusão. Se aqueles policiais não estivessem ali a coisa seria bem pior. Entre mortos e ferido salvaram-se todos com apenas um nariz quebrado. O lado positivo dessa lambança? Uma bela lição.
Ah! Para quem não conhece a Maria do Carmo é aquela moça ali ó com um bloquinho na mão. Bom dia!

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