Senta que lá vem história!
No distante ano de 1983, fiz minha mala, que na verdade era uma surrada mochila marrom, juntei minhas roupas desbotadas e velhas que não eram muitas e o restante se completou com os sonhos que então eu levaria comigo. Na despedida entre lágrimas, minha mãe Dona Cida, me entregou uma pequena imagem de Santa Rita de Cássia impressa no papel (que guardo até hoje) e me disse: carregue sempre com você, que ela vai te proteger meu filho. Foi desse jeito que saí de casa em busca do meu próprio caminho. A distância até o ponto de ônibus não era grande. Também não olhei para atrás. Mas tenho a certeza que se olhasse, minha mãe estaria lá de braços abertos para me receber. O tempo passou. Quando construi minha casa coloquei uma imagem de Santa Rita em um lugar de destaque em homenagem à minha “Mama”. Sempre desejei, mas nunca sonhei com minha mãe. Nesse domingo de Páscoa, uma alegria tomou conta desse velho coração, “que as vezes acho até que ele já não bate, só apanha”. Parte da família reunida para o famoso almoço. No cardápio um maravilhoso nhoque, daqueles de lamber os beiços, e a sobremesa, bem a sobremesa foi aquele chocolate que a Ponte Preta deu no todo poderoso Palmeiras. Durante a partida, uma borboleta entrou em casa e voou pra tudo que é canto. E vejam vocês onde ela foi repousar. Acho que minha mãe ganhou asas por onde ela está e veio me visitar. O sonho tão sonhado se realizou. Viva Santa Rita!!! Obrigado pela visita Mama. Volte sempre…
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