Qual não foi minha surpresa!
Registrando as obras de revitalização da Avenida Francisco Glicério, no centro de Campinas, me deparei com uma mulher carregando pedras. E não eram poucas. Eram toneladas delas. Acho que o nome da moça é Cléo. Pelo menos era o que estava escrito em cima da boléia do Mercedes verde, que despejava quilos e quilos de pedras. Num passado não muito distante o preconceito ditava as regras, mas as mulheres com jeitinho e sabedoria, além de muita competência, foram quebrando tabus, que hoje ainda estão presentes, mas em uma escala menor. Com o caminhão impecavelmente limpo e bem cuidado, a moça dava conta do recado. Foi a primeira vez que vi uma mulher caminhoneira. Fiquei ali parado, olhando de boca aberta a destreza da moça. Se a avenida ficar linda do jeito que estou imaginando, não irei esquecer das muitas mulheres estão por trás dessa obra: arquitetas, engenheiras, projetistas, caminhoneiras. E pra você que ainda acha que a mulher é sexo frágil, tá na hora de rever seus conceitos. Bom dia!
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