quinta-feira, 7 de junho de 2012

De repente, veio um clarão lá do céu

Senta que la vem história!
Quem me conhece já sabe que é só virar o tempo e formar nuvens de chuva e de preferência temporais, que lá estarei para registrar. Sempre lembro de um filme que pra variar esqueci o nome, em que os caras vivem atrás de furacões. Acredito que não se consegue uma foto boa se você não estiver vivendo a situação, se expondo mesmo. Foi isso que aconteceu comigo  em um viaduto da Rodovia Dom Pedro em Campinas, próximo ao Shopping de mesmo nome. Quando vi a nuvem preta, disse ao motorista: encosta o carro que vou fazer a foto de um dilúvio. Bolsa e colete de fotógrafo têm que ter alguns itens que são fundamentais como: canivete, lanterna (aquelas pequeninas) que ajudam pra caramba em acidentes noturno principalmente em estradas, protetor solar, água, boné e capa de chuva além de toda parafernalha como lentes pilhas e os cambau. Só que já cobriu sequestro e rebeliões é que vão entender o porque de tudo isso. Botei minha capa e fiquei por ali até conseguir esse resultado que vocês podem conferir. Se dá medo? Bom, medo é parar os fracos, dá é pavor mesmo. Com fotógrafo é assim, se for um crime tem que sentir o cheiro de sangue; em caso de enchente tem que ficar com água até a cintura; na confusão o gás de pimenta é refresco. mas voltando ao temporal, ficar ao relento nessa hora não é uma boa escolha e conseguir registrar esse momento com a câmera na mão não é fácil. O conselho é nunca baixar o braço porque é nesse momento que vem o esperado e ele vem literalmente como um raio. Depois disso,  é entrar no carro, conferir feliz porque conseguiu a foto e ter a certeza que o motorista e o repórter que vai usar o mesmo carro depois e sentar no banco encharcado é que não vão curtir. Emoções que vivi



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