sábado, 20 de novembro de 2010

Exemplo

Não a Violência



Senta que lá vem história!
Fomos informados que um bairro em Campinas (que prefiro não dizer o nome) existia toque de recolher estabelecido por traficantes. Isso foi entre 2006/2007. Seguimos para o local para checar a situação com um veículo "frio" (sem identificação). Nas abordagens algumas pessoas confirmavam a história e outras negavam. Teve até um morador do bairro que disse que existia uma pizzaria só de fachada que entregavam algo a mais que pizza. Quem sabe o significado da palavra "larica" pode imaginar a clientela. Como já estávamos chamando a atenção resolvemos literalmente vazar da biqueira. Quando chegamos próximos a esse muro não tive dúvidas, a foto seria ali. Era perfeita. Só que fazer a foto apenas do muro sem ninguém na rua não era legal. Então ficamos aguardando, dando umas volta com o carro até que alguma pessoa passasse por ali. No dia seguinte a foto foi para a capa e assim que cheguei na redação recebo um telefonema: do outro lado da linha uma mulher em prantos, e aos gritos exigia que recolhecemos todos os jornais. Ela estava com muito medo que os traficantes associassem a sua imagem com as denuncias e que iria morrer pois eles não a perdoariam. Que eu não tinha o direito de publicar a foto dela sem autorização, que iria me processar. Foi uma longa conversa ela falava e eu escutava. Até que ela se acalmou. Ela era uma das pessoas que estão na foto. Juro que tive muito medo por alguma represália contra mim e por aquela mulher. Era uma sexta-feira à noite tive que voltar ao bairro para ver se tinha mesmo o tal toque de recolher. Querem saber se tive medo? medo é para iniciantes eu estava era com um cagaço do cacete. O terror aumentou quando chegamos no local e as ruas estavam desertas. Ninguém pelas ruas, só algumas motocicletas passavam de vez em quando, o que aumentava ainda mais o pânico. Sextas-feiras nas redações são conhecidas por "pescoção" que é quando se fecham as edições de sábado e domingo e isso vai madrugada a fora. É noite de pizza nas redações, quando voltei para o jornal. Perguntaram se eu iria comer pizza. Minha resposta foi: tô tranquilão, vai que a pizza é do tal bairro.
Essa é mais uma da série histórias que vivi com um puta medo, mas vivi. Bom dia!

Use a Cabeça

Para os viciados em academia é mais ou menos assim: tem sempre um espaço há ser ocupado. Use a cabeça cabeção.


Dança da chuva (Barão de Jaguara)


Em um passado não muito distante, essa cena era uma coisa corriqueira na cidade de Campinas. Nas épocas de chuva, a rua Barão de Jaguara, se transformava em um verdadeiro rio, isso por cima da rua. Pouca gente sabe que por baixo a água também corre solta, já que existe uma galeria de água pluvial. Não só Campinas, mas todo o sudeste brasileiro sofre hoje com a falta de chuva e essa é sem dúvidas a maior seca já registrada em toda sua história. Com a temperatura chegando próxima aos 40 graus, as coisas estão ficando difíceis. Se não chover nos próximos dias, temo que problemas seríssimos comecem a acontecer. Nossas chances podem aumentar se optarmos definitivamente pela dança da chuva. Já que os índios também estão em falta por aqui, as tribos urbanas poderiam se reunir para pedir chuva. Não lembro quando fiz essa foto na rua Barão de Jaguara, mas arrisco dizer que foi entre os anos de 2000 a 2005. E aí, baila comigo?

Quem tem...tem medo

Manifestação Centro de Convivência (ficou só na ameaça)

Eclípse Lunar





Faxina Geral

Prá Lavar a Alma

Caprichoso ou Garantido?

Responda rápido.

Fim de Sequestro (final feliz)

Só para elas

Nuvem Passageira





 Parafraseando Guilherme Arantes, nossas vidas são como nuvens passageiras, que com o vento se vai. Toda expectativa de um ano inteiro para chegar o Natal. Ele mal chegou e já está quase indo embora, assim como nuvens, só que ele não está indo só, vai levando consigo o ano de 2013. Se foi bom ou ruim não importa, ele passou e vai deixar saudades. Que venha 2014 trazendo com ele nuvens carregadas de sonhos e de paz.


Pimenta nela (sobrou até para a repórter)










Senta que lá vem história. E essa é de chorar!
Vamos esquecer a data e focar na foto. Mas vamos falar do fato. Era uma greve dos servidores municipais de Campinas, e a coisa engrossou que precisou vir o Pelotão de Choque da PM para colocar fim na paralisação, quando também aconteceram algumas prisões. Na época eu e a Rose Guglielminetti, repórter  que está na foto levando um "jato"de spray de pimenta, trabalhávamos no Correio Popular, de Campinas. 
Na hora que o bicho pega não tem essa de mostrar o crachá pra policial não. Vai levar porrada junto com manifestante e respirar spray de pimenta e gás lacrimogêneo pra ter história pra contar para os filhos e netos. Acho que perdi as contas da quantidade de vezes em que fui submetido a essa prova, manifestações, greves, rebeliões, confusão entre torcidas nos Estádios e por aí vai…
Pela quantidade de spray de pimenta acho que a Rose precisou jogar o casaco fora, lembro que quando voltamos para o jornal ainda tinha o cheiro do tal gás que "impestiava" todo o veículo.
Depois de todo tumulto você vê o resultado do trabalho.  E é nessa hora que se descobre quem é da profissão. Sabe aquela coisa "nasci pra isso, era desse jeito, sensação do dever cumprido. A Rose saiu do Correio foi para o Metro depois me levou pra lá também onde tive o prazer de trabalhar por mais um ano e meio e depois segui meu caminho. A Rose continua no Metro, mas sempre que temos oportunidade e tempo relembramos essa história e rimos bastante do ocorrido naquela tarde. Afinal, pimenta no casaco dos outros é refresco

Sexo Infantil

Sabe quando você fica na dúvida do que é melhor, a foto ou o título? "Sexo infantil" está entre as mais visitadas do meu blog. Bom dia Campinas!

Quem foi a pátria que me pariu?

Alisando os cabelos

Acidente de Percurso

Bozó (parte2)

Assistindo de Camarote

Pisando na Bola

Espécie em extinção

Tchau

Porcaria

Saúde é o que Interessa...

Saideira

Momento Mágico em Campos do Jordão



Senta que lá vem história!
Tenho uma grande dificuldade com datas, mas isso nem me incomoda mais. Certa vez, a convite de um hotel na cidade de Campos do Jordão fomos fazer uma matéria para o caderno de turismo do jornal Correio Popular. Ficamos hospedados no hotel Home Green Home. No domingo, fizemos um tour pela cidade. Durante o trajeto choveu, mas logo depois abriu o sol. Quando estávamos voltando para o hotel, um arco-Iris se formou em toda volta dele. Pedi ao motorista da Van para estacionar e fiz essa foto. Na ocasião, o gerente do hotel (um português muito simpático) nos acompanhava e gostou muito de ver a foto. Mas o melhor dessa história ainda está por vir. Chegando no hotel descarreguei as fotos e dei de presente a ele uma delas. O cara não acreditou e respondeu: gajo você tem certeza desse presente? Respondi que sim. Nem acreditei quando percebi que o "portuga" estava chorando de emoção. Talvez esse tenha sido o maior pagamento por uma fotografia. Nunca mais voltei a Campos do Jordão e nem sei se o gajo ainda está na cidade. Mas esteja ele onde estiver tenho certeza que ele tem essa foto em alguma parede. Com certeza um dos mais belos cliques que já fiz. Esta é mais uma das muitas histórias que vivi.

Bem Brasil (Zeca Baleiro)

Leci Brandão (Estação Cultura)

Bozó (figura de Campinas)



Gol do Guarani (Derby)

Miragem

Beijaço



Senta que lá vem história. E essa é das boas:
Certo dia, na rotina do jornal, não sei se 2004 ou 2005, pintou uma pauta que chegou pra gente mais ou menos assim: "Bassan fala com o Johnny Inselsperger (que é repórter) e vão até o City Bar que terá uma manifestação por lá, mas não disseram qual seria a tal manifestação". Antes de falar da manifestação, vou falar do City Bar. Para quem é de Campinas, o bar dispensa apresentações. É um dos bares mais tradicionais da cidade e segundo Seo José (dono do City) e 99,9% da clientela, e me incluindo nessa lista, diz que lá tem o melhor bolinho de bacalhau do mundo, além da cerveja estupidamente gelada, claro. Sou frequentador assíduo e portanto conhecido de todos os garçons. Voltemos a manifestação: e eu Johnny chegamos no bar e logo quiseram nos trazer uma gelada. Recusei e disse que estava a trabalho. O Adriano (um dos garçons) me perguntou que trabalho era e eu disse que haveria algum protesto ali. Só que eu nunca imaginei o que estaria por vir. 
Enquanto conversávamos,  chegou um caminhão de som e o som estava alto pra caramba: começou o protesto. Pra resumir a história, o dito cujo era sobre um ocorrido alguns dias antes que, segundo as pessoas que estavam protestando, dois rapazes que estavam sentados na mesa do bar além de apreciarem a boa gastronomia e a cerveja gelada começaram a se beijar e os garçons pediram para eles se retirassem. Disseram que foram feitos alguns comentários preconceituosos e outras coisas mais. Por isso em forma de protesto eles dariam um beijo coletivo denominado Beijaço Gay. De repente muitos casais ou parceiros do mesmo sexo se levantaram das mesas e deram o famoso beijaço como vocês podem ver na foto. Os clientes ou casais convencionais ficaram boquiabertos e até disfarçavam os olhares. Alguns riam, outros não aprovaram a atitude. Talvez até pelo alto teor alcoólicos outros tantos nem viram a cena que ficou para a história de um bar que já muitas outras. Ficamos mais alguns minutos por ali e como não houve nenhum incidente, fomos embora. No dia seguinte, fui ao City para tomar uma gelada e o Adriano olhou para mim e disparou: "porra Bassan você foi traíra pra caralho, poderia ter avisado a gente". Tentei sem sucesso convencê-lo que não sabia e mesmo que soubesse não poderia interferir na história pela ética no jornalismo. Aliás ética é uma palavra que se escreve muito em redações porém alguns "coleguinhas"devem desconhecer o real significado dessa palavra, mas essa é uma outra história. O Adriano (garçon) se sentiu traído e percebi que naquele momento a minha presença ali o incomodava. Não demorou muito para que isso fosse esquecido e aconteceu de forma natural. Mas sempre que passo por lá para rever os amigos ou degustar do "melhor bolinho de bacalhau do mundo", sempre me lembro dessa foto e dessa história (mais uma que vivi). Ainda hoje, quando chego com minha câmera ao City Bar logo chega um outro garçon, porque o Adriano já não trabalha mais no boteco, e me pergunta se irei fotografar alguma coisa. Dou um sorriso e respondo: "relaxa" só quero matar minha sede. Um beijo para todos.

Sexo frágil?

Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentir absurda…
Essa música do Erasmo Carlos tem tudo a ver com essa foto que fiz já algum tempo na Avenida Francisco Glicério. Fico imaginando o marido no volante dizendo: "muié vai lá atrás e dá uma empurradinha" . Coçando a cabeça dizendo que esqueceu de abastecer. E lá vai ela sem sair do salto, com toda a elegância e  em plena avenida dar aquela força pro maridão. Será que teve greve de sexo em casa depois dessa gafe?
Mulher! Mulher, na escola em que você foi ensinada, jamais tirei um 10, sou forte mas não chego a seus pés.
Bom dia mullherada porreta!!!

"O Cara"