quinta-feira, 7 de março de 2013

Tenho muito respeito por esses "caras"





Um comentário:

  1. Por estes dias estava pensando como é difícil a vida desses trabalhadores. Ficam correndo atrás de um caminhão mal cheiroso e recolhendo o lixo que todos nós produzimos. Sofrem de um preconceito que talvez seja o pior de todos, que é o "nojo". Pouca gente cumprimenta esses "caras"apertando suas mãos e quando o fazem não vêm a hora de encontrar uma torneira pelo caminho. Não sei o quanto ganha um coletor de lixos, e fico pensando: como serão, como vivem esses homem e de onde vem e para aonde vai. Por mais entranho que possa parecer eles também têm quem os admira e sou testemunha disso. Quando trabalhava no Correio Popular eu junto com a repórter Kátia Nunes fizemos uma matéria para a Revista Metrópole que falava sobre esses caras. Só quem tem a pureza no coração consegue ser fã desses homens. E esse carinho vem das crianças. E não é só na periferia não, acontece em todas as regiões das grandes cidades. Tinha uma família no Cambuí, mais precisamente na Rua Maria Monteiro, que diariamente a mãe ficava com o pequeno na porta do prédio até os coletores passarem para o menino fazer sua festa. Claro que era correspondida pelo coletor, que todo suado achava um tempinho para trocar algumas palavras com a criança e depois desaparecer correndo para atrás do caminhão mal cheiroso. E assim foi mais uma lição de vida que aprendi ao longo dos anos de jornal. Lembra disso Kátia Nunes?

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