domingo, 24 de agosto de 2014

Verde aqui? Não, never, nunca, jamais... (14/05/1999)



Senta que lá vem história, e essa é colorida e preto e branco!
A foto pode ser boba, mas a história é muito boa. Com a privatização das telecomunicações no Brasil no ano de 1998, a Telesp que operava no Estado de São Paulo foi vendida ao grupo Espanhol Telefônica. Aos poucos a nova empresa foi fazendo mudanças, inclusive nas cores da nova marca. Em Campinas, como em várias cidades de São Paulo os orelhões estavam sendo substituídos sem nenhum problema até chegar no Jardim Proença, mais especificamente, em frente e dentro do Estádio da Ponte Preta. No dia 14 de maio de 1999, o Ivan Lopes, repórter do Correio Popular e setorista da Ponte Preta, entrou no departamento fotográfico do jornal e disse: ministro - ele sempre me chamou de ministro da Marinha da Bolivia, mesmo a Bolivia não tendo mar, mas essa é uma outra  história, um dia explico melhor. Continuando, Ministro vai lá no Majestoso (maneira carinhosa dos torcedores se referirem ao Estádio da Ponte) e faz uma foto do orelhão que a torcida da Ponte cobriu com a bandeira do time. Já era noite, e o pessoal estava me esperando e com pressa para irem embora. Enfim, o orelhão da foto ficava bem ao lado do túnel que dá acesso aos vestiários da Ponte, o problema é que a porra do orelhão era verde e só quem é de Campinas sabe da rivalidade entre Ponte Preta e Guarani. Não deu outra, enquanto a Telefônica não retirou o orelhão ele permaneceu coberto com a bandeira que tem as cores do time. Tanto o orelhão que estava dentro do estádio quanto o que estava fora foram retirados. Os pontepretanos ficaram putos  e os bugrinos tiraram muita onda com essa história. Mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. De tanto ouvir os comentários dos torcedores pontepretanos, o título das fotos foram eles mesmos que deram e eles nem sabem disso.  

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